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Um soldador a arco no datacenter: o que poderia dar errado?

Quem eu? Mais uma vez a segunda-feira está sobre nós, trazendo a perspectiva de mais uma semana de trabalho cheia de alegria, oportunidade, novos horizontes e uma nova dose de Quem, Eu? – O Regconfessionário semanal em que os leitores compartilham histórias de empregos que tiveram começos promissores e… fins interessantes.

Esta semana, conheça um leitor que chamaremos de “Andrew”, que nos contou sobre os momentos divertidos que passou nas décadas de 1960 e 1970 trabalhando como engenheiro de clientes da IBM – principalmente para clientes de serviços financeiros do tipo para quem alguns minutos de inatividade significou alguns milhões em perdas.

Um desses clientes era uma bolsa de valores que ligou para Andrew para perguntar o que a IBM pretendia fazer sobre a grande rachadura que havia se formado na estrutura de metal que segurava uma grande impressora de impacto de alta velocidade.

A impressora era um monstro que produzia as então espantosas 1.100 linhas por minuto, mas fazia um barulho horrível ao fazê-lo. Uma enorme tampa elétrica estava, portanto, no lugar para reduzir o ruído.

A rachadura na moldura significava que a tampa não funcionaria corretamente, tornando a impressora um grande irritante para a bolsa de valores.

Por sorte, a família de Andrew tinha um negócio de metalurgia. Ele cresceu na fábrica e se tornou um hábil manejador de um soldador a arco.

A IBM e a bolsa de valores então elaboraram um plano.

Um soldador de arco portátil seria encontrado e levado ao local. A bolsa de valores abriria as portas no fim de semana, desligaria os computadores – e o alarme de incêndio e o sistema de sprinklers – e Andrew consertaria a estrutura sem causar um colapso.

“Chegou o dia, tudo correu como planejado. Primeiro limpei todo o pó oleoso de papel que havia se acumulado e depois fixei devidamente a moldura. A capa funcionou para a satisfação de todos”, disse Andrew a Who, Me?

Anos mais tarde, depois que Andrew mudou para outro time, seu telefone tocou.

“Você acabou de quebrar a bolsa de valores”, disse um colega funcionário da Big Blue, com raiva.

Andrew não colocava os pés na bolsa há anos, então ficou perplexo quando seu colega ficou furioso e o repreendeu por ter causado o acidente em um cliente importante.

“Depois que ele se acalmou, ele explicou que outra estrutura de impressora havia rachado e um membro da equipe que me viu soldar a outra anos atrás pensou que faria o mesmo.”

Ao contrário de Andrew, porém, esse sujeito nunca havia soldado nada antes em sua vida.

Ele pelo menos repetiu o processo de Andrew para garantir a permissão do cliente e desligar os sprinklers.

Mas ele esqueceu de desligar os alarmes.

E ele fez o trabalho durante o horário comercial.

Você pode adivinhar o resto: os alarmes de incêndio dispararam, todos os sistemas críticos ficaram off-line, a equipe de TI foi evacuada e a bolsa de valores teve uma pausa cara e não planejada.

E de alguma forma Andrew foi culpado pela bagunça – porque anos antes ele havia deixado o soldador portátil no local.

Sério, quão difícil pode ser soldar, certo? Você já imaginou que uma habilidade seria facilmente adquirida? Se sim, Clique aqui para nos enviar um email e podemos compartilhar sua experiência em uma futura edição de Quem, Eu? ®

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