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Macron anuncia quarto governo do ano

O presidente francês, Emmanuel Macron, nomeou um novo governo na noite de segunda-feira, reunindo uma equipe sob o comando de François Bayrou, seu quarto primeiro-ministro do anopara tirar a segunda maior economia da UE de uma crise política.

Macron nomeou a ex-primeira-ministra Elisabeth Borne como ministra da Educação em um novo gabinete sob o governo centrista de Bayrou, disse a presidência.

Outro antigo primeiro-ministro, Manuel Valls, regressou ao cargo de ministro dos Territórios Ultramarinos, enquanto o antigo ministro do Interior, Gerald Darmanin, tornou-se ministro da Justiça.

Tanto o ministro da Defesa, Sebastien Lecornu, quanto o ministro das Relações Exteriores, Jean-Noel Barrot, mantiveram seus empregos, disse a presidência.

O ministro conservador do Interior, Bruno Retailleau, que prometeu reprimir a imigração ilegal, também permaneceu no cargo.

A difícil tarefa de apresentar um plano orçamental para o próximo ano cabe a Eric Lombard, o novo ministro da Economia.

A inclusão de dois antigos primeiros-ministros indica o desejo de Macron de um governo de peso que desfrute de estabilidade e não partilhe o destino do antecessor de Bayrou, Michel Barnier.

A prioridade para Bayrou, de 73 anos, é garantir que o seu governo consiga sobreviver a um voto de desconfiança e que aprove um orçamento de corte de custos para 2025.

O regresso inesperado de Valls, primeiro-ministro de 2014 a 2016, como chefe do Ministério dos Territórios Ultramarinos indica a importância do cargo depois de as autoridades terem sido fortemente criticadas pela sua resposta ao ciclone mortal no território de Mayotte, no Oceano Índico, que matou pelo menos 35 pessoas.

Há muito se sabe que Darmanin cobiça o cargo de ministro das Relações Exteriores, mas depois de dias de intensas discussões terá que se contentar com o Ministério da Justiça.

O anúncio ocorreu no momento em que a França observava um dia de luto pelas vítimas no arquipélago de Mayotte, no Oceano Índico, atingido pelo ciclone, o território ultramarino mais pobre da França.

Bayrou, o chefe do grupo centrista MoDem, aliado do partido de Macron, foi nomeado em 13 de dezembro. Muitos já prevêem que Bayrou terá dificuldades para sobreviver.

A França está atolada num impasse desde que Macron apostou em eleições antecipadas neste verão, na esperança de reforçar a sua autoridade. O tiro saiu pela culatra, com os eleitores retornando a um parlamento dividido entre três blocos rivais.

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