Enquanto a nação assinala o 10º aniversário do ataque de 2014 à Escola Pública do Exército (APS) em Peshawar, os líderes do país reafirmaram na segunda-feira a sua determinação inabalável em erradicar o terrorismo do Paquistão.
No ataque terrorista mais mortífero da história do país, 147 pessoas, incluindo 132 crianças em idade escolar, foram martirizadas quando militantes fortemente armados invadiram o edifício da APS em 16 de Dezembro de 2014.
Em resposta ao incidente brutal, o governo lançou em Janeiro de 2015 o Plano de Acção Nacional (PAN) — introduzindo uma série de medidas cinéticas e não cinéticas para combater o terrorismo, uma das quais foi a decisão de julgar terroristas em tribunais militares. Em 2021, o governo liderado pelo PTI decidiu rever o NAP.
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Um relatório da comissão judicial apresentado ao Supremo Tribunal em 2020 destacou a resposta tardia ao ataque terrorista, ao mesmo tempo que reconheceu que uma maior devastação foi frustrada pela Equipa de Vigilância Móvel-2 (MVT) e pela Força de Resposta Rápida (QRF).
A comissão também fez certas recomendações, incluindo o tratamento médico e psicológico dos feridos e dos familiares próximos dos mártires, bem como a oferta de educação gratuita aos feridos e aos irmãos dos estudantes mártires.