Conselho Supremo da Magistratura ampliará consultas sobre alegações de “intromissão”
• Conselho analisa carta de reclamação de interferência de agências de espionagem, escrita por seis juízes da IHC
• Aborda 10 queixas contra juízes, mas não encontra provas substanciais
• Decide realizar reuniões mensais para tratar de reclamações pendentes contra juízes
• JCP endossa proposta para nomear todos os juízes do SHC para bancadas constitucionais
ISLAMABAD: O Conselho Judicial Supremo (SJC) revisou na sexta-feira a carta de 25 de março de seis juízes do Tribunal Superior de Islamabad (IHC), na qual foram levantadas sérias alegações sobre a interferência de agências de inteligência em assuntos judiciais, pedindo uma investigação completa.
O SJC, presidido pelo Chefe de Justiça do Paquistão (CJP) Yahya Afridi, que também dirige o conselho, considerou diferentes opções relativas à carta e concordou em expandir as consultas, observando que o código de conduta dos juízes se aplica a chefes de diferentes instituições, bem como juízes.
O conselho também decidiu rever a questão na próxima reunião e irá agora realizar sessões regulares mensais para resolver rapidamente o acúmulo de reclamações pendentes contra juízes de tribunais superiores.
A reunião do SJC, que começou às 11h, contou com a presença do juiz sênior de puisne, juiz Syed Mansoor Ali Shah, do juiz Munib Akhtar, do juiz-chefe do IHC, Aamer Farooq, e do juiz-chefe do Supremo Tribunal do Baluchistão, Muhammad Hashim Kakar.
A carta em questão já havia levado o ex-CJP Qazi Faez Isa a iniciar um processo suo motu depois que o ex-CJP Tassaduq Hussain Jillani se recusou a chefiar uma comissão de inquérito individual que investigava alegações de interferência de inteligência por parte dos seis juízes.