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O Afeganistão deve controlar os grupos terroristas, diz FO

• Espera que a próxima reunião da SCO ajude a consolidar os laços económicos regionais
• Delegação saudita deverá chegar ao Paquistão amanhã

ISLAMABAD: O Paquistão instou na segunda-feira o regime talibã a concentrar-se na luta contra os grupos terroristas que continuam a ameaçar a segurança do Afeganistão e dos seus vizinhos.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Mumtaz Zahra Baloch, em seu briefing, rejeitou a acusação de que os terroristas envolvidos nos ataques em Bamyan e Cabul haviam sido treinados no Baluchistão.

“Prevemos a participação de alto nível dos estados membros da OCS, do estado observador da Mongólia e do convidado especial Turcomenistão, juntamente com representantes de organizações internacionais, incluindo a Conferência sobre Medidas de Interação e Fortalecimento de Confiança na Ásia (CICA), a Comunidade de Estados Independentes ( CEI) e a Comunidade Económica Europeia (CEE)”, disse Baloch.

Espera-se também que a reunião adote decisões organizacionais significativas e aprove o orçamento da SCO.

Delegação Saudita

Uma delegação saudita de alto nível, liderada pelo Ministro do Investimento, Khalid Bin Abdulaziz Al-Falih, visitará o Paquistão de 9 a 11 de outubro.

A delegação reunir-se-á com o Presidente Asif Zardari e o Primeiro-Ministro Shehbaz Sharif para reforçar os laços económicos entre os dois países.

“A visita surge no seguimento do entendimento alcançado entre o primeiro-ministro Sharif e o príncipe herdeiro saudita Mohammad bin Salman em Abril para melhorar a cooperação económica bilateral”, disse Baloch.

Espera-se que a delegação saudita inclua representantes de agências governamentais e do sector privado, sinalizando um alargamento das parcerias económicas entre o Paquistão e a Arábia Saudita.

Ataques israelenses em Gaza

Assinalando um ano desde a guerra de Israel em Gaza, o Paquistão expressou profunda preocupação com a violência em curso, condenando os recentes ataques aéreos israelitas em áreas civis, incluindo escolas, mesquitas e campos de refugiados. “Honramos as 42 mil vidas perdidas, esmagadoramente mulheres e crianças”, disse ela, destacando a crise humanitária em Gaza.