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EXCLUSIVO: Carta aberta ao Congresso brasileiro exige fim da censura em meio à proibição contínua do ‘X’

EXCLUSIVO – Mais de 100 pessoas que defendem a liberdade de expressão assinaram uma carta aberta ao Congresso brasileiro na quinta-feira, exigindo o fim da “crise de censura” que fez com que X fosse banido em todo o país sul-americano.

Acadêmicos, jornalistas, líderes de pensamento e políticos renomados condenaram a suspensão do X no Brasil, descrevendo o fechamento da plataforma, de propriedade majoritária de Elon Musk, em todo o país como “uma escalada perigosa” da “tendência preocupante de censura global da expressão”.

Em 8 de agosto, X anunciou que o juiz do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes havia ordenado o bloqueio de certas contas pertencentes a jornalistas e políticos, como parte de um esforço para combater a “desinformação”. Quando X resistiu aos seus apelos para fazê-lo, Moraes ameaçou prendê-lo.

Depois que a plataforma se recusou a cumprir as ordens do governo para encerrar certas contas, o juiz ordenou a “suspensão imediata, completa e total das operações da X” em todo o país em 20 de agosto, ameaçando multas de cerca de US$ 9.000 por dia se alguém tentasse usar uma rede privada virtual (VPN) para acessar a plataforma.

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O conselho editorial do Washington Post criticou o governo brasileiro por proibir o X, uma plataforma de mídia social de propriedade do bilionário Elon Musk. (Imagens Getty)

Outro Empresa liderada por MuskA Starlink também enfrenta uma batalha judicial para permanecer no Brasil depois que o mesmo juiz do Supremo Tribunal Federal ordenou o congelamento de suas contas financeiras no Brasil.

“Essa situação se estende obscuramente além do Brasil, servindo como um exemplo marcante de uma tendência crescente de censura por funcionários do governo, que estão se tornando cada vez mais agressivos na supressão de discursos que consideram questionáveis”, diz a carta. “Se essa censura no Brasil persistir, ela pode estabelecer um precedente perigoso que se espalha rapidamente.”

“Recentemente, outros líderes mundiais expressaram sentimentos pró-censura e não há caminho mais rápido para o fim da democracia do que a erosão da liberdade de expressão”, continua a carta.

Os signatários incluem a ex-primeira-ministra do Reino Unido Liz Truss, o ex-embaixador e senador dos EUA Sam Brownback, o professor de Princeton Robert P. George, a ativista esportiva feminina Riley Gaines, o historiador David Starkey, Seth Dillon do Babylon Bee, o autor e colunista Rod Dreher, o apresentador do X “Spaces” Mario Nawfal, o ativista pelos direitos das crianças Chris Elston, também conhecido como “Billboard Chris”, a ativista de Cingapura Melissa Chen, bem como os jornalistas e comentaristas Michael Shellenberger, Andy Ngo e Eva Vlaardingerbroek.

“Este ato de extrapolação judicial pune tanto a plataforma quanto seus usuários, sufocando a liberdade de expressão e violando a própria constituição brasileira, que proíbe ‘[a]”ny e toda censura de natureza política, ideológica e artística”, afirma a carta. “A decisão também violou acordos internacionais como a Declaração Universal dos Direitos Humanos e o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos.”

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A iniciativa foi coordenada pelo grupo de advocacia jurídica ADF International e solicitou à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, que tem jurisdição sobre o Brasil sob a Convenção Americana sobre Direitos Humanos, que exija sua intervenção urgente contra a violação da liberdade de expressão.

O signatário Michael Shellenberger, autor e jornalista por trás de “The Twitter Files”, foi alvo de uma investigação criminal por denunciar os esforços de censura dos tribunais brasileiros.

“Estou sendo investigado criminalmente pelas autoridades brasileiras por expor suas tentativas de censura”, disse ele em uma declaração anunciando a notícia. “O Brasil chegou a um ponto de crise em que um único juiz da Suprema Corte poderia exercer sua autoridade para fechar X no país.”

bandeira brasileira

bandeira brasileira (Foto de Erica Denhoff/Icon Sportswire via Getty Images)

“Sob o pretexto de promover a democracia, e apesar da crescente reação negativa interna e externa, as autoridades brasileiras criaram a cultura de censura mais opressiva do hemisfério ocidental”, ele acrescentou. “Não é apenas uma política ruim e uma política ruim, é uma violação flagrante dos direitos humanos básicos para as autoridades proibirem o discurso de seus próprios cidadãos. É inconcebível que seres humanos sejam censurados e silenciados por outros seres humanos simplesmente porque discordam de seu discurso.”

A carta conclui pedindo ao governo brasileiro que respeite os direitos de seus cidadãos e “restaure o livre fluxo de informações” para que as pessoas possam expressar suas opiniões “sem medo de retaliação”.

“A liberdade de expressão não é negociável, não é um privilégio – é a pedra angular de toda sociedade democrática”, diz a carta. “Devemos defendê-la sempre que estiver sob ameaça, seja no Brasil ou em qualquer outro lugar do mundo.”

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A ADF International também é encorajando os membros do público para assinar a carta aberta.

Paul Coleman, diretor executivo da ADF International, descreveu o estado da censura no Brasil como “severo e piorando a um grau extremo, posicionando o país entre os piores em restrições à expressão nas Américas”.

A página de abertura do X é exibida em um computador e telefone

A página de abertura de X. (Foto AP/Rick Rycroft, arquivo)

“Todo brasileiro tem o direito humano fundamental à liberdade de expressão”, disse ele. “Ao reprimir a expressão e proibir ‘X’, o que as autoridades brasileiras estão fazendo é uma violação direta da lei brasileira e internacional, e a comunidade global deve responsabilizá-las.”

“Se for permitido ao Brasil continuar nessa veia autoritária, outros países do Ocidente provavelmente seguirão seus passos, impondo ordens draconianas para silenciar a fala e proibindo locais de reunião digitais”, ele acrescentou. “É imperativo que usemos nossas vozes para falar em prol da liberdade de expressão enquanto ainda temos a liberdade para fazê-lo.”

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O deputado republicano Chris Smith (RN.J.), presidente do Subcomitê Global de Direitos Humanos da Câmara, disse à Fox News Digital que o governo do Brasil aumentou as apostas e atingiu um novo patamar.

O Brasil “deixou de perseguir a oposição política removendo-a das redes sociais e passou a proibir uma das maiores redes sociais de notícias do mundo, tornando ilegal o acesso de brasileiros a ela”.

“Ameaças à liberdade de expressão são ameaças às eleições livres e à própria democracia”, disse ele.

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