News

Pegadinha do Facebook mandou técnico direto para o inferno do Excel

Quem eu? É outra segunda-feira, caro leitor, o que significa que a semana de trabalho começou de novo. O lado bom é que também significa outra dose dos contos enviados por leitores sobre travessuras de TI que chamamos de Who, Me?

Esta semana, nosso herói – se é que podemos chamá-lo assim – é um brincalhão que vamos reinterpretar como “Mark”, que trabalhou para uma grande empresa no tipo de escritório movimentado que vemos nos filmes, onde todos estão sempre ocupados fazendo algum tipo de negócio.

Isso foi nos primórdios das mídias sociais. O Facebook era algo bem novo e poucas empresas ainda tinham criado políticas sobre se era ou não apropriado usá-lo durante o horário de trabalho. Mark tinha um colega – vamos chamá-lo de “Dave” – que era bastante atraído pelo velho Facebook, e o brilho azul assustador da Rede Social podia ser visto frequentemente irradiando de seu cubículo.

Isso não era realmente um problema, pois Dave sempre parecia fazer seu trabalho e bem feito. No entanto, era uma “piada recorrente”, como Mark coloca.

Neste ponto, vale a pena descrever um pouco o trabalho de Dave. A empresa usava “um sistema de agendamento de tempo corporativo terrivelmente pesado que levava uma eternidade para todo mundo navegar a cada semana em uma tarde de sexta-feira”, de acordo com Mark, então a equipe de TI “configurou uma solução local em um servidor de desenvolvimento sob uma mesa”. Essa solução envolvia uma intranet simples com uma interface web que escrevia o tempo de todos em seu banco de dados.

“Poderíamos então extrair os dados de uma só vez por meio de uma planilha do Excel orientada por macro no formato correto para serem carregados em massa para o sistema corporativo”, explicou Mark. Um aspecto do trabalho de Dave era executar a planilha de extração toda sexta-feira e fazer o upload.

Então, toda sexta-feira, como um relógio, Dave abria a planilha. E, claro, ele via uma mensagem de aviso perguntando se ele tinha certeza de que queria usar macros – uma ferramenta favorita de malfeitores, então como agora. E, como ele sabia exatamente para que serviam essas macros, ele sempre apertava “OK”

E aí estava seu erro.

Sem o conhecimento de Dave, Mark e seus amigos decidiram pregar uma peça nele modificando um pouco a rotina. Eles adicionaram uma macro adicional à planilha – definida para execução automática – que simplesmente adicionou uma nova linha à hosts arquivo do PC no qual foi executado.

Essa nova linha em hosts era uma entrada DNS fictícia para o Facebook que apontava, não para a Maldição de Zuckerberg, mas para um site que a equipe de TI havia criado em seu servidor de desenvolvimento interno. O site consistia, Mark nos contou, de “uma página que (na marca corporativa) informava ao usuário que seu endereço IP havia sido sinalizado como gasto excessivo de tempo em mídias sociais, e que seu gerente havia sido alertado”.

Marca e outros prepararam sua armadilha… e esperaram.

Na sexta-feira, Mark voltou de uma reunião e descobriu que a armadilha tinha sido acionada, mas com resultados caóticos inesperados. Dave estava no escritório do seu gerente dando todo tipo de desculpa para passar o tempo nas próprias mídias sociais e implorando para não manter seu emprego, enquanto o gerente tentava descobrir o que diabos estava acontecendo.

Percebendo que talvez um limite tivesse sido ultrapassado, Mark interveio, interrompendo a conversa para revelar a brincadeira.

Dave não viu graça na situação e chutou uma cadeira de escritório “com tanta força que quase quebrou a perna”, segundo Mark.

Numerosos pedidos de desculpas sinceros e tentativas de fazer as pazes tiveram pouco efeito em Dave, que mancou pelo escritório furioso com seus colegas por algum tempo depois. Pelo menos até que ele tivesse certeza de que não iria realmente perder seu emprego.

OK, hora de confessar: um pouco de diversão inofensiva já foi longe demais no seu trabalho? Se você cruzou uma linha e nunca admitiu, conte-nos sobre isso em um e-mail para Who, Me? e podemos compartilhá-lo em alguma segunda-feira futura – anonimamente, é claro. ®

Source

Related Articles

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *

Back to top button